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Alfredo Castro transforma baliza do Boavista FC em milhões

Alfredo Castro transforma baliza do Boavista FC em milhões

10 Setembro, 2016
Atualidade

Alfredo Castro transforma baliza do Boavista FC em milhões

A entrada no novo milénio significou a transição de Alfredo Castro de guarda-redes para treinador específico da posição no Boavista FC e o início de uma rentabilização lucrosa para o clube do Bessa – Mika Domingues é o mais recente exemplo.

Em duas temporadas de trabalho com Ricardo Pereira, Alfredo Castro desenvolveu as capacidades do Labreca e a notabilização do segundo guarda-redes mais internacional de sempre começou a ser desenhada com a primeira internacionalização a fevereiro de 2001. Demoraria apenas duas temporadas até se transferir para o Sporting CP a troco de três milhões de Euros.

Seguiu-se a sucessão do guardião campeão da Primeira Liga 2000/2001 com William Andem até à chegada de Carlos Fernandes no verão de 2004. Recrutado ao FC Felgueiras então com 25 anos, tornou-se internacional pela seleção B de Portugal e ao fim de uma temporada e meia mudou-se para o Steaua, rendendo quase três milhões de Euros.

Seguiram-se as internacionalizações de jovens como Ricardo Neves ou Hugo Ferreira e vários anos de instabilidade, com o trabalho de Alfredo Castro a passar por guarda-redes como Peter Jehle ou Khadim. Em 2010 o clube descia ao terceiro escalão e o ex-guardião não deixaria o clube. Ainda havia trabalho a mostrar e com o regresso dos Panteras Negras ao escalão máximo do Futebol Português consumou-se a contratação de Mika Domingues, que vivia dias conturbados no Atlético CP após uma saída pouco clara do SL Benfica.

Bastaram 64 jogos e duas temporadas com intervenções decisivas na luta pela permanência e Alfredo Castro transformava as horas de treino individual em milhões para os cofres do Bessa. Desta feita, o Sunderland AFC não teve mãos a medir e deixou mais de um milhão de Euros no limite do fim do mercado de verão e levou Mika Domingues para a Premier League.

Nas mãos do ex-internacional ficam Mickäel Meira e Mamadou Ba. Até nova rentabilização.

[Imagem @Paulo Correia]