A Islândia qualificou-se pela primeira vez para uma competição internacional neste domingo e teve em Hannes Halldórsson um dos grandes heróis da história de um país com quase 330 mil habitantes.
Absoluto desde a sua estreia na baliza do país onde nasceu há 31 anos, Halldórsson vive o seu reinado internacional com grande felicidade, provando-se como um dos jogadores mais influentes desta qualificação única.
Melhor guarda-redes do campeonato Islandês em 2011, saiu para a Noruega em 2012, interrompendo assim o seu trabalho como director cineasta na SagaFilm, onde, entre outros trabalhos, realizou o vídeo da candidatura à Eurovisão’2012. Regressou após um empréstimo ao Brann, mas em 2013 voltaria, em definitivo, para assinar pelo Sandnes Ulf.
Do Sandnes Ulf para a Holanda numa só temporada. Atraiu o interesse do NEC Nijmegen, que tem nele o seu titular absoluto em quatro jogos disputados na Eredivise 2014/2015… por isso, não só as suas defesas permitiram a vitória sobre a Holanda na quinta-feira passada, como ajudaram a cimentar o seu valor no país de Edwin Van der Sar ou Hans van Breukelen.
Ao fim de oito jogos na qualificação, Halldórsson sofreu apenas três golos e viu a Islândia perdeu somente uma vez, num total de seis vitórias e um empate. E, claro, sem esquecer: cinco balizas virgens.
Assim que mais um capítulo desta história se fechou no empate a zero frente ao Cazaquistão neste domingo, Halldórsson abriu mais um sonho na sua carreira e cimentou o seu legado na baliza KSÍ.
