O mercado de defeso fechou e O Mundo dos Guarda-Redes escolheu treze opções válidas para o Futebol Português e internacional. Alguns já com propostas e outros sem perspectivas, deixamos aqui as sugestões.
Sem clube desde o fim do seu contrato com o Estoril em Junho, Vagner Silva é um guarda-redes com credenciais mostradas em Portugal e que pode ser um bom reforço para o imediato, mediante a sua condição física e técnica – ao que O Mundo dos Guarda-Redes apurou: ambas refinadas.
Ex-capitão dos Canarinhos, estava em território Luso desde 2010, tendo feito 129 jogos pelo Estoril.
Perdeu o seu lugar no Standard de Liège na temporada 2014/2015 após onze jogos de absolutismo e com 400 jogos como profissional, desde o Japão ou Jupiler League, chegando à selecção, é um dos guarda-redes mais experientes e livres no mercado.
O Nipónico é um guarda-redes com vários defeitos de base mas que, em rendimento e numa equipa com objectivos médios, pode ser uma boa solução.
Não é convocado à selecção desde que se encontra sem clube.
Rescindiu com o Boavista nesta segunda-feira e pode ser uma opção para clubes que lutem pela subida na Segunda Divisão ou pela manutenção na Primeira Liga, como guarda-redes com várias deficiências técnicas e necessidade de pressão para se conseguir concentrar.
Foi capaz de jogos em bom plano ao serviço dos Axadrezados, mas provou não ter, no imediato, qualidade para ser titular.
Um dos guarda-redes Alemães do século XXI com mais capacidades, mas com especificidades sociais e interrelacionais que não fizeram/fazem dele um jogador de topo.
Sem clube desde Janeiro, esteve perto de assinar pelos Seattle Sounders em Maio, mas uma intromissão de última hora dos LA Galaxy fez com que o negócio caí-se por terra e Hildebrand ficasse sem clube.
Com fundamentos de grande qualidade, o factor rendimento deste ex-Sporting, Valencia, Schalke ou Sttutgart prende-se na estabilidade emocional e adaptação à cultura em que possa ser inserido.
Convocado apenas uma vez em 2014/2015 no Bursaspor, o internacional Francês resume a sua carreira com quase 600 jogos às lesões e às más decisões. Contudo, a sua carreira prosseguirá e pode ser uma chance para os novos paraísos Futebolísticos.
Bem qualificado tecnicamente, precisa da Escola Italiana do treino específico para voltar às capacidades mostradas ao serviço de Parma, Fiorentina ou Genoa e recuperar os movimentos que perdeu no Futebol Turco ao serviço do Bursaspor.
Estará à procura de um desafio longe da pressão dos grandes campeonatos.
Anderlecht, Sheffield Wednesday, Liverpool, New York Red Bulls, Atlético CP, Vitória FC ou Gil Vicente. O currículo do guarda-redes chegado a Portugal em 2011 é vasto e pode oferecer às equipas de segundo plano uma opção a prazo.
Já adaptado ao Futebol Português, encontra-se sem vínculo desde Junho, após duas temporadas sem ser opção no Gil Vicente, e poderá ver com bons olhos uma mudança para a Segunda Liga.
Após 203 jogos no Blackburn, o internacional Inglês encontra-se pela primeira vez sem clube na carreira e deverá ver com bons olhos uma fuga do Futebol Britânico.
Com os reflexos preservados, Paul Robinson está mais lento e sem o ritmo competitivo que fazia dele um dos melhores guarda-redes Ingleses da última década ao serviço de Leeds, Tottenham ou Blackburn.
Um dos guarda-redes mais habilitados na obscuridade do Futebol Europeu não foi opção para Marco Silva no Olympiacos, que já o havia assegurado antes da chegada do treinador Português.
Após uma grande temporada de estreia no campeonato Grego ao serviço do OFI Creta – a primeira fora do seu país e do Dínamo Tbilisi -, Loria foi contratado pelo gigante Helénico em Janeiro, mas não precisou de muitos treinos para o ex-técnico do Sporting o dispensar e deixá-lo como um guarda-redes apetecível no mercado – para equipas que lutam pela Europa League ou como alternativa num clube com objectivos idênticos.
Reflexos apurados e vivacidade na baliza é o que se pode esperar de Giorgi Loria, um guarda-redes que vive da competição e do jogo.
Sem chances perante a pressão para tirar dividendos do rendimento de Gerónimo Rulli, Zubikarai deixou a Real Sociedad após quase vinte anos de ligação, e pode-se apresentar como uma solução a curto/médio prazo para clubes da metade superior da tabela classificativa na Península Ibérica e Leste Europeu.
Estável entre os postes, pertence à Escola Espanhola da década passada que se adaptou à energia e novos métodos da renovação dos novos métodos do treino específico de guarda-redes e rendeu bem quando chamado em jogos da La Liga.
O estrangeiro a seu problema. Tzorvas podia ter-se tornado num guarda-redes absoluto na selecção Grega, mas a saída para Itália fê-lo perder o ritmo e a progressão esperada. Depois de uma meia na Índia.
Estando livre desde Janeiro, o guarda-redes é uma solução a curto-prazo, mas deverá procurar regressar ao seu país onde o conforto e a possibilidade de terminar a carreira a bom ritmo devem ser do seu agrado.
Titular no Mundial’2014 pela selecção Croata, o guarda-redes está em recta final da carreira, podendo ainda ser opção viável para clubes que procurem uma solução experiente e a curto prazo.
Pela segunda vez em dois anos sem clube, o guarda-redes de 30 anos procura um novo desafio, depois da experiência intermitente no Lierse, onde acumulou erros consecutivos, entre indicadores de bons reflexos.
Após 100 jogos na Liga Sérvia, arriscou a saída da Sérvia e poderá voltar ao Futebol Sérvio, onde viveu momentos bons ao serviço do Crvena Zvezda.
Formado no Internazionale e no PSV, o guarda-redes mostrou-se nos últimos anos ao serviço do Melbourne Victory onde se provou como um dos melhores guarda-redes do Futebol Australiano.
Como opção para o imediato, pode ver com bons olhos o regresso à Europa.