“Ser Guarda-Redes, para mim, tem um sentimento especial.
O meu pai foi guarda-redes de Futsal durante muitos anos, na sua juventude, e o meu irmão guarda-redes de Hóquei.
Nasci numa família onde o “bichinho” pela baliza já é hereditário.
Sinto que, por vezes, podemos ser heróis e no mesmo jogo passar a maus da fita em pouco tempo. Na baliza tudo muda.
É um sentimento de injustiça, mas ao mesmo tempo especial, porque sabemos que somos (especialmente no Hóquei) a parte mais importante da equipa. Sabemos que nosso trabalho dentro de campo é importante para o desfecho do jogo e isso é uma motivação extra em todos os jogos.
Temos de jogar sempre nos limites se queremos estar no topo.
Por isto tudo eu digo que Ser Guarda-Redes é diferente de todas as outras posições. Ser Guarda-Redes é ser especial.”