A faltar cerca de 90 minutos para o Portugal – Estados Unidos a Federação Portuguesa de Futebol anunciou Beto como titular na equipa do seleccionador Paulo Bento e os adeptos Portugueses davam descanso às críticas a Rui Patrício para começar o clima de expectativa quanto ao vencedor da Europa League.
O posicionamento, característica marcante em Beto, esteve em evidência, em especial na primeira parte – Michael Bradley chutou de pé esquerdo, Beto fez-se à bola e tirou as mãos para esta sair ao lado; Fabian Johnson remata bonito de longe e com efeito, Beto mantém-se calmo no centro da baliza, ainda enquadrado com o remate e nem se faz ao lance, sabendo que a bola ia para o exterior da baliza.
No segundo tempo continuou com com a tranquilidade no jogo de pés – tranquilidade essa que, segundo Hugo Gilberto, jornalista da RTP1, lhe foi pedida por Paulo Bento, em especial nos passes e gestão de tempo, e ainda soube atirar para canto quando da lateral esquerda surgiu um cruzamento desviado por Miguel Veloso com selo de golo.
Nos golos sofridos não tem chance nem se podem atribuir culpas ao guarda-redes Português porque, se no primeiro tento, Jermaine Jones desfere um grande pontapé que descreve uma rota que, inclusive, contorna Ricardo Costa impossibilitando a defesa e reacção de Beto, no segundo golo Norte-Americano Dempsey em cima da linha da pequena área encosta para a baliza com a barriga.
Em 16 passes acertou 15, tentou 5 bolas longas, acertou 4, e apenas teve de sair da baliza por uma única vez, e com sucesso.