Na celebração do 94º aniversário da estreia de Carlos Guimarães pela selecção de Portugal, também no primeiro jogo de sempre da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – em 1921, com uma derrota por 3-1 frente à Espanha.
Pesem os três golos sofridos, Carlos Guimarães deu o mote para uma história repleta de grandes nomes, que continuaram o esse legado até aos dias de hoje. De Alberto da Costa Pereira a Manuel Galrinho Bento, passando por Vítor Damas, Vítor Baía ou Ricardo Pereira, e agora defendido pelas principais referências da actualidade, Rui Patrício e Beto Pimparel.
Na celebração da data, O Mundo dos Guarda-Redes, como projecto revolucionário na classe dos guarda-redes dos Desportos de Baliza, criou o Dia Nacional do Guarda-Redes.
– O que é o Dia Nacional do Guarda-Redes?
O Dia Nacional do Guarda-Redes é uma iniciativa histórica e única em mais de um século de Desporto em Portugal.
Mais do que um marco, é a oportunidade para eternizar todos aqueles que se sujeitam ao papel de anti-herói no Futebol, Futsal Andebol ou Hóquei em Patins. Os ditos “apaixonados pela baliza”, pois como é passagem popular, “é preciso ser-se apaixonado para se ser guarda-redes” numa sociedade que vive do golo.
– Quem foi Carlos Guimarães?
O Mundo dos Guarda-Redes contactou o historiador Antonio Valente Cardoso a fim de recolher informações sobre um aparente desconhecido, mas que foi um pioneiro que deixou uma história que agora surge valorizada com a criação do Dia Nacional do Guarda-Redes.
Nascido em Lisboa a 28 de Fevereiro de 1898, Carlos Santos Guimarães defendeu as balizas de CF Lisboa e do Carcavelinhos e participou em apenas dois encontros pela selecção Lusa: derrotas frente a Espanha em 1921 (3-1, no primeiro jogo de sempre da Federação) e em 1922 (2-1).
Saberíamos que, 94 anos depois da sua estreia internacional por Portugal, Carlos Guimarães seria eternizado com a celebração, também, do Dia Nacional do Guarda-Redes.