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O antigo presidente do Vitória FC e advogado, Rui Chumbita Nunes, dedicou no seu espaço “Sentado na Bancada” no Setúbal na Rede uma homenagem a Dinis Vital, falecido na semana passada.
“O Vitória ganhou e lá em cima Vital sorriu” é o título do artigo que O Mundo dos Guarda-Redes passa a citar:
“É verdade – a velha glória do Vitória, Dinis Vital, guarda-redes destemido e de inegáveis qualidades e que, à época em que jogou, comandava a sua defesa com mestria e sapiência gritando quando tal era necessário para que os seus colegas que o protegiam o fizessem convenientemente – só pode ter ficado satisfeito e sorrido com o resultado de domingo.
São, de facto, muitas as histórias protagonizadas por Vital que há para contar mas, para isso, preciso de me documentar melhor porque, em bom rigor, não sou tão contemporâneo assim e, como tal, tenho de procurar no baú o que prometo fazer para voltar a esta figura do Clube que nos deixou há bem pouco tempo e que, indubitavelmente, deixa saudades até por ser um alentejano simples e de bom coração como, normalmente, são os portugueses que nascem e ficam para além do Tejo. E, certamente, que o seu atual sucessor no lugar, Ricardo Batista, se inspirou na sua memória aquando do minuto de silêncio guardado, para garantir com proficiência um bom desempenho no pouco trabalho que teve fazendo o mesmo com rigor e segurança e à boa moda da escola inglesa (caía no chão cada vez que agarrava ou blocava uma bola) onde andou desde os seus verdes vinte anos até não há muito tempo.
Aliás, foi comigo como Presidente que Ricardo foi para terras de Sua majestade numa transferência que permitiu algum encaixe financeiro ao Vitória e que bom jeito deu às depauperadas finanças do Clube. É, sem margem para dúvidas, um bom guarda-redes já com uma experiência assinalável, com princípios bem adquiridos, bons reflexos, bom posicionamento entre os postes e um bom jogo de pés o que, hoje em dia, é fundamental num guarda-redes moderno parecendo-me, também, já com a cabeça no lugar permitindo-lhe, assim, lutar pela titularidade porque a qualidade é inegável e daí ter apeado o seu colega alemão que, até à data, era a primeira escolha de Domingos Paciência.”
[Imagem @Record]
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