No passado fim de semana, o SL Benfica recebeu o CD Paço de Arcos, em mais uma jornada a contar para o Nacional da I Divisão de Hóquei em Patins, tendo vencido por 7-3, que deixa os comandados de Pedro Nunes a um ponto do bicampeonato.
Num jogo que colocou frente a frente dois possíveis colegas de equipa na próxima temporada, Guillem Traball e Diogo Fernandes, pois Pedro Henriques vai rodar uma temporada no Reus, foram utilizados 3 dos quatro guarda-redes presentes nas fichas de jogo, sendo que os utilizados foram os mencionados acima. Deste modo e sem mais demoras passemos a análise do trabalho dos guarda-redes.
Começando pelo SL Benfica, o titular foi o habitual, Guillem Traball, e se por desconhecimento, se pudesse pensar que este conjunto da linha não deveria incomodar muito o experiente guarda-redes espanhol, temos de pensar duas vezes, pois num início de jogo muito equilibrado, acabou por ser ele um dos principais jogadores dos encarnados, impedindo os visitantes de marcarem qualquer golo no primeiro tempo. Guilherme Silva e Tiago Gouveia, sobretudo eles, bem tentaram, mas Traball não deixou.
Na segunda parte, o Benfica entrou logo a sobre um golo, devido a uma bola perdida no seu ataque, onde Traball saiu da baliza, não sendo ainda assim o suficiente para impedir Rui Pereira de reduzir o marcador. Num segundo tempo, mais controlado pelos campeões nacionais, o Paço de Arcos foi tendo cada vez menos oportunidades. No entanto, sempre que era necessário, Traball estava lá.
Até sair, por queixas de ordem física, apenas sofreu mais um golo, onde mais uma vez, nada podia fazer, através de um penalti marcado por Rui Pereira.
Pedro Henriques, ainda esteve cerca de um quarto de hora em campo, tendo tido ainda tempo para brilhar, particularmente, numa seticada de Miguel Dantas. Ainda sofreu um golo, onde os culpados acabaram por ser os defesas da equipa do Benfica.
No Paço de Arcos, o dono da baliza foi, como habitualmente, o Diogo Fernandes que, apesar de ter sofrido sete golos, esteve muito bem na baliza do conjunto da linha, tendo evitado outros tantos golos fazendo, desta forma, jus á sua qualidade.
Falando dos golos sofridos, não existe nenhum na qual pudesse ter feito mais, no primeiro surge de um ressalto de bola que fica á mão de semear de Torra, que naquela posição não desperdiça. O 2-0, existe falha de marcação dos seus colegas. No 3-1, na podia fazer, o mesmo no 4 e 5-1. O sexto golo sofrido, surge num penalti, onde a sorte também não esteve do seu lado. No livre direto que fechou o marcador, Adroher não deu qualquer hipótese.
Sobre o autor
Está a terminar o seu curso de Técnico de Comunicação na Escola Profissional Gustave Eiffel-Amadora Centro. No entanto, fora do âmbito escolar, já foi narrador do canal online W Sports e hoje em dia, colabora com o Jornal da Região, o site Sodesportotv e mais recentemente em O Mundo dos Guarda-Redes, fazendo artigos sobre a sua modalidade de eleição, o Hóquei em Patins.