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Guillem Trabal e Xavier Puigbí abrilhantam final Europeia – SL Benfica 5-3 UD Oliveirense

Guillem Trabal e Xavier Puigbí abrilhantam final Europeia – SL Benfica 5-3 UD Oliveirense

20 Maio, 2016
Atualidade

Guillem Trabal e Xavier Puigbí abrilhantam final Europeia – SL Benfica 5-3 UD Oliveirense

Na grande final da Liga Europeia, os treinadores Pedro Nunes e Tó Neves, não mexeram nas balizas, mantendo Guillem Trabal e Xavier Puigbí como titulares. Dois dos melhores guarda-redes espanhóis que, no jogo mais aberto desta final-four, comprovaram os seus créditos.

No Benfica, Trabal desde cedo foi colocado á prova, respondendo bem a duas fortes seticadas de João Souto.

Passados os cinco minutos essenciais do inicio de cada jogo, sucederam-se muitos lances de relativo perigo para as duas equipas, onde tanto Trabal como Puigbí estiveram bem.

O primeiro lance de grande perigo na baliza do Benfica, surge aos doze minutos de jogo, Barreiros, servido por Caio, atirou de primeira, numa zona onde ninguém estava á espera, acertando no poste direto de Trabal.

Com pouco mais de nove minutos para o intervalo, aparece o golo da Oliveirense. Barreiros assistiu Souto que seticou de primeira, apanhando Trabal em deslocação, não dando assim qualquer hipótese ao espanhol. Pouco depois da Oliveirense empatar, passou para a frente do marcador, com um golo de Caio, onde Trabal fica muito mal na fotografia ao não ter coberto bem o poste esquerdo da sua baliza. Logo a seguir, o Benfica chegou ao empate, mas na resposta a Oliveirense voltou a adiantar-se no marcador devido um novo golo de Souto, servido por Caio, Trabal nada poderia fazer.

A segunda parte, começou muito equilibrada, sem muito trabalho para o guarda-redes do Benfica. Só perto dos trinta e dois minutos de jogo, surgiu o primeiro lance de perigo da segunda parte. Pedro Moreira, encontrou Souto na área do Benfica que ao receber a bola, rodou sobre si mesmo, enrolando o esférico para uma grande defesa de Trabal. Apenas vinte segundos depois deste lance, surge a 10ª falta do Benfica. Albert Casanovas chamado á marcação não consegue bater Trabal que, por duas vezes, defendeu a seticada com as caneleiras.

Trabal, passado praticamente um minuto e já com o jogo novamente empatado, voltou a ser decisivo, ao fazer uma enorme defesa com a máscara a uma seticada de primeira de Barreiros, depois de uma bela arrancada de Souto.

O Benfica, ao passar para a frente do marcador ficou com o controlo do jogo, não permitindo mais oportunidades a Oliveirense de causar incómodo na baliza de Trabal.

Puigbí voltou a repetir a exibição de sábado, mas não foi o suficiente para levar a sua equipa á glória. Num jogo onde, desde cedo foi colocado á prova, foi respondendo bem ás seticadas de meia distancia dos jogadores do Benfica e ás tentativas de picadinha de João Rodrigues.

Sempre muito atento, acaba por sofrer o primeiro golo, numa situação onde a bola sofre um ligeiro desvio antes de entrar. Não se deixou afetar pelo golo sofrido continuou a responder bem ás tentativas encarnadas, mas com menos de nove minutos para o intervalo, através da marcação de um livre-indireto, Diogo Rafael bisa, num lance em que Puigbi fica muito mal na fotografia.

Já perto, do intervalo, voltou a ser decisivo. Numa altura em que a Oliveirense comandada por 3-2, Miguel Rocha surgiu isolado e tentou bater Puigbí com uma picadinha, mas o espanhol com uma bela mancha evitou o golo do empate do Benfica.

No segundo tempo, Puigbí manteve a toada da primeira parte e sempre muito atento ia impedindo o golo do Benfica, que acabou por chegar depois de uma jogada de muita insistência de Nicolia, num lance confuso onde Puigbí não conseguiu parar o astro argentino. Cerca de três minutos após o golo do empate, a Oliveirense ficou reduzida á dois jogadores de campo, devido aos cartões azuis vistos por Ricardo Barreiros e João Souto. Adroher assumiu a marcação do livre-direto, mas acabou por acertar no poste. Em superioridade numérica, o Benfica tomou de assalto a baliza de Puigbí que ainda conseguiu evitar o inevitável por quatro vezes, até que Nicolia voltou a passar os encarnados para a frente do marcador.

Nicolia estava com fome de golos e com várias tentativas de picadinha tentou aumentar a vantagem do Benfica, mas Puigbí respondeu sempre bem evitando novo golo dos bicampeões nacionais.

A sete minutos e meio do final do encontro, surge a 10ª falta do conjunto de Oliveira de Azeméis que Marc Torra desperdiça ao acertar na barra e na recarga não consegue bater Puigbí, que fez uma enorme dupla defesa, a uma picadinha.

Com menos de cinco minutos para o término da partida, Caio vê um cartão azul por protestos, fazendo com que a sua equipa ficasse a jogar quase metade do tempo que faltava em inferioridade numérica. Tempo do qual o Benfica necessitou apenas dez segundos, para Adroher fazer o 5-3, onde pouco ou nada, devido á situação de inferioridade numérica, Puigbí podia fazer.

Até ao final, o Benfica ainda dispôs de mais algumas oportunidades para aumentar o marcador, mas Puigbí foi defendendo tudo o que aparecia, mantendo vivas as já escassas oportunidades de vitórias.

Apesar da derrota na final, Puigbí com duas grandes exibições fez sonhar a Oliveirense e os seus adeptos tendo sido, para mim, o melhor guarda-redes da final-four da Liga Europeia.

Sobre o autor

diogo nunes o mundo dos guarda-redes hoquei em patins

Diogo Nunes

Está a terminar o seu curso de Técnico de Comunicação na Escola Profissional Gustave Eiffel-Amadora Centro. No entanto, fora do âmbito escolar, já foi narrador do canal online W Sports e hoje em dia, colabora com o Jornal da Região, o site Sodesportotv e mais recentemente em O Mundo dos Guarda-Redes, fazendo artigos sobre a sua modalidade de eleição, o Hóquei em Patins.

[Imagem @Marzla Cattini @CERH]