Helton concedeu uma entrevista ao Porto Canal e revelou vários momentos da sua passagem pelo FC Porto entre 2005 e 2016 nesta quinta-feira. Entre as passagens a enaltecer surgem a opção de Jesualdo Ferreira por Nuno Espírito Santo em três jornadas da Primeira Liga 2008/2009 e o apoio que sentiu da parte de Vítor Baía, quando assumiu a baliza dos Dragões.
Após sofrer quatro golos do Arsenal FC na Champions League, o guarda-redes Brasileiro foi relegado para o banco de suplentes pelo então técnico dos Azuis e Brancos e só voltaria à baliza dois meses depois – a cinco de novembro de 2008 frente ao Dínamo Kiev (2-1): “Ainda hoje não sei porquê [Jesualdo Ferreira tomou essa opção]. Lembro-me de perder um jogo em Londres. Sou dado como o melhor jogador do FC Porto em campo e no jogo a seguir sou afastado. Baixei de forma? De repente não. Foi opção. Encarei mal. Não fiquei nada feliz. A resposta sempre foi trabalhar, mas a resposta foi dada no jogo com o Dínamo Kiev que decide a passagem. O mais engraçado [desse jogo] foi que o árbitro deu-me os parabéns na primeira parte, o que eu achei estranho…”, afirmou.
Chegado da União de Leiria no defeso da temporada 2005/2006, Helton assumiria o legado de Vítor Baía à passagem da décima nona jornada da Primeira Liga e terminaria a temporada sem mais chances dar ao lendário guardião Português: “Eu tratava o Vítor por fera e ele chamava-me ferinha. Quando eu comecei a jogar ele deu-me força, disse para ir em frente e senti o apoio dele.”