O III Congresso Internacional de Treino de Guarda-Redes marcou o seu terceiro e último dia com sessões práticas de treino específico de origens Portuguesas, Brasileiras, Gregas, Galesas e Espanholas, neste domingo.
Rui Barbosa, treinador de guarda-redes do Rio Ave FC, baseou a sua apresentação prática com o trabalho de situações de jogo com a integração de movimentos de deslocamentos, jogo de pés, defesa da baliza e com estímulos à tomada de decisão e captação de informação, corrigindo e destacando várias vezes o posicionamento e locomoção dos guardiões em exercício – Hugo Marques, Jorge Baptista, João Pinho, Márcio Paiva e Patrick Costinha. 
De Portugal para o Brasil, Robertinho dos Santos exemplificou o trabalho realizado no Cruzeiro EC com base na Escola Canarinha. Em execução de técnica de base, o técnico específico da Raposa potenciou as características físicas e reativas dos guarda-redes através da utilização de vários elementos – como as cordas de Crossfit ou bolas desviadoras.
Regressando à Europa, Vaggelis Lappas demonstrou a metodologia de treino específico do Panathinaikos – teorizada no sábado. Através de circuitos e emparelhamentos, o técnico Helénico trabalhou sobre motivos de força, equilíbrio ou defesa da baliza.
Na representação do Swansea City AFC e do trabalho realizado pelo clube de País de Gales Andrew Sparkes iniciou o painel da tarde com jogos didáticos de (re)ativação dos guardiões e segmentou a demonstração com vários momentos de distribuição de jogo com a integração de decisão, coordenação e passe atrasado com reposicionamento e abertura de linha de passe.
Jose Sambade fez as delícias dos palestrantes e exibiu o seu leque de exercícios de reação, ativação do cérebro ou leitura de jogo e percepção.
No encerramento Marco Ribeiro (Toda a Prova) enalteceu o trabalho da sua equipa e de João Gomes, passando a palavra a Hugo Oliveira – coordenador do Congresso Internacional de Treino de Guarda-Redes e treinador de guarda-redes do SL Benfica -, que enalteceu que “somos aquilo que vivemos e sentimos” e que organiza este evento para ele “ao invés de andar pela Europa fora com a mochila às costas.”
