Abrindo com noções sobre a preparação das guardiãs do Manchester City através da teoria de Chris Williams, o IV Congresso Internacional de Treino de Guarda-Redes partiu para o segundo dia com ações de leitura e prática neste sábado.
Em representação do City Football Group, o treinador Inglês especificou sobre as diferenças entre o treino de guarda-redes para os focos masculino e feminino e enfatizou sobre a metodologia transversal aos clubes do grupo – Manchester City FC, New York City FC, Melbourne Heart FC…
Pela Escola de Treino de Guarda-Redes Brasileira, Oscar Rodríguez disse presente e falou sobre o método aplicado no SE Palmeiras com foco para o papel do guardião em jogo, as capacidades físicas e a incidência e repetição técnica aplicada no Verdão.
Já Gustavo Flores, treinador específico do Universidad de Chile, teorizou sobre momentos de decisão do guarda-redes com a bola nos pés e distribuição/circulação da mesma, exemplificando vários erros ou aspetos a melhorar em casos práticos no Futebol de alto rendimento.
Pela tarde, no campo do Pasteleira, colocou-se em exercício a teoria e Javi García (Sevilla FC), elaborou um circuito com várias fases de trabalho de jogo com os pés, distribuição e circulação da bola com tomada de decisão com os guardiões Cláudio Ramos, Pedro Soares, Rafael Alves, Pedro Albergaria, Júlio Neiva e Rui Vieira.
Nélson Pereira, Miguel Miranda – sub-coordenador -, e João Santos – treinador da categoria sub-17 -, assumiram a apresentação de momentos de treino de defesa da baliza e um-para-um segundo a metodologia aplicada no Sporting CP, com especial detalhe para as abordagens técnicas.
No contexto de cruzamentos, Hugo Oliveira (Hull City FC), criou uma sequência de exercícios até à chegada da simulação de jogo, em que interviram vários jovens para o efeito. O técnico Português falou sobre o quão difícil é o ambiente vivido dentro da área por um guarda-redes na Premier League e tentou dificultar a tomada de decisão dos guardiões em exercício.
Em último momento, Sergio Castiñeiras (Estoril), revelou o seu trabalho em circuitos de força para potenciação física do guarda-redes, recorrendo a vários utensílios como bolas medicinais e correntes para a melhora física da ação e explosão do guardião para o ataque à bola – seja em técnica de base ou defesa da baliza.
