Quando, aos 87 minutos em Guimarães, fez uma das melhores
defesas que o campeonato Português viu nos tempos recentes, Júlio Coelho mandou
uma mensagem à sua equipa. A perder por 2-0 (acabaria por sofrer mais um golo),
como quem subliminarmente diz “podemos perder a batalha, mas perdemo-la de pé”
e foi do primeiro sector do Penafiel que
partiu a mensagem atitudinal mais importante para a reacção ao mau começo na
presente temporada.
Em 2 jogos com o sabor a derrota pontual, Coelho, já sofreu
6 golos, nenhum erro seu e, como características suas, a emotividade e a raça
estão sempre patenteadas no seu estilo, no seu grito e na ponta dos seus dedos,
resvalando ou tocando, com luva tricolor tamanho 9, em várias vitórias
emocionais.
A todos, a tal defesa, dá a sensação exemplar da esperança,
da dedicação e da liderança que fazem aproximar o símbolo do clube, de força
Rubro-Negra, ao coração do guarda-redes com o suor que lhe deixa a camisola
mais pesada nos voos e que deixa transparecer o que dizem sobre o número 1
Duriense: é o primeiro a reagir, no treino e no jogo.
– Roberto Rivelino
Estudante de Ciências da Comunicação; criador do
projecto O Mundo dos Guarda-Redes. Natural de Marco de Canaveses.
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