Às 19h45 o Borussia Dortmund entra em campo para disputar a segunda-mão dos quartos-de-final da Champions League frente ao AS Monaco mas na quarta-feira passada disputou a primeira-mão 24 horas depois de ataques ao autocarro da equipa Alemã. Em entrevista ao jornal Der Bund, Roman Bürki falou sobre o atentado, o seu estado atual e ainda dirigiu palavras à UEFA.
“Antes do jogo [da primeira-mão], choramos, mas tínhamos que ir com milhões de pessoas a assistir e entregar algo [a elas]. Se pudessemos escolher, não tínhamos jogado. Nós sentimos que é tudo uma questão de dinheiro e não de humanidade. Quando ouvimos da UEFA que o jogo teria sido cancelado se alguém tivesse morrido foi o maior desaforo para todos”, afirmou o internacional pela Suíça que sofreu três golos por parte da equipa Monegasca e não registou qualquer defesa, justificando que “foi lamentável ter que jogar 24 horas depois do ataque”, não se conseguindo “focar” e perceber “as coisas a acontecer tarde demais”, como “se tivesse um véu a cobrir os olhos.”
Ainda sobre os dias seguintes, Roman Bürki afirmou “ter problemas para dormir” e “não conseguir ter uma noite inteira de sono.”