Dezanove de novembro de 2006. Rui Patrício é lançado a titular frente ao CS Marítimo após a lesão de Tiago Ferreira e as queixas de Ricardo Pereira na ativação. O Sporting CP marca e surge um penalti contra os Leões. Kanu bate… e o jovem de dezoito anos defende o penalti aos 74 minutos e dá a vitória à sua equipa. Volvidos dez anos, até garantiu o Europeu à seleção Portuguesa e está na contenda para a Bola de Ouro. Fique-se por O Mundo dos Guarda-Redes.
Agora um dos maiores símbolos do clube Leonino, Rui Patrício soma 387 jogos – 375 golos sofridos -, pelo clube que o recebeu aos doze anos e já adicionou ao seu palmarés três Supertaças e três Taças de Portugal – a última das quais (2014/2015), defendeu duas grandes penalidades na decisão frente ao SC Braga mesmo lesionado.
Afirmando que já está no Sporting CP há mais anos do que em casa dos seus pais, o eleito melhor guardião do Europeu’2016 conquistado por Portugal já somou mais de oito mil minutos consecutivos ao serviço do clube e foi o vencedor do prémio Jogador do Ano em 2015 na Gala Honoris Sporting. Nesse mesmo ano cifraria o recorde de jogos consecutivos de um jogador na Primeira Liga: 93 encontros.
Entrando em 2016, tornou-se no jogador com mais jogos nas provas da UEFA na história da equipa de Alvalade e terminaria a Primeira Liga 2015/2016 como o guarda-redes menos batido e com mais jogos sem sofrer. Chegamos ao Europeu e aí foi simplesmente brilhante. Assinou 21 defesas por Portugal, roubou a cena na final numa exibição que ficará em pé de igualdade com a prestação na derrota frente ao Chelsea FC (1-0), na Champions League 2014/2015, fez da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), campeã da Europa e ainda se intrometeu entre Manuel Neuer, Hugo Lloris e Gianluigi Buffon na disputa pela Bola de Ouro.
O que se seguirá? Só Rui Patrício sabe responder. O Mundo dos Guarda-Redes estará deste lado para lhe revelar.
