Rui Patrício foi o principal protagonista do empate do Wolverhampton WFC frente ao Manchester City FC (1-1), no domingo e fez correr notícias pela execução numa defesa a remate de Raheem Sterling aos 21 minutos – então com o marcador inalterado -, desviando a bola para a trave com a mão superior. A intervenção foi, inclusive, classificada como “a melhor defesa da carreira” do número onze dos Wolves.
Em análise e interpretação técnica, tática e decisional, O Mundo dos Guarda-Redes revela o momento de maior exigência e de maior qualidade de Rui Patrício no espaço Detalhe de Guarda-Redes – um espaço único e pioneiro onde diferenciamos o que é espetacular daquilo que é a qualidade verdadeira de uma defesa ou de um guardião, procurando instruir sobre técnica, tática e decisão:
Enquadramento exibicional até ao momento da defesa em questão – 76 minutos: Rui Patrício mostrou-se intuitivo em três situações de desafio a curta e média distâncias – a primeira defesa, efetuada aos catorze minutos, revelou-se complicada num encaixe a dois tempos a um remate diagonal rasteiro devido ao posicionamento próximo ao primeiro poste, à posição-base alta (encontrava-se em posição-base de altura média-alta), e à precipitação à decisão adversária -; ímpeto na defesa protagonizada a remate de Raheem Sterling aos 21 minutos, efetuada com o corpo em máxima extensão após efutar a chamada com o pé esquerdo e com a mão superior (mão direita).
Enquadramento tático até ao momento da defesa em questão: em esquemas táticos defensivos, Rui Patrício encontrou-se sempre posicionado um passo à frente da linha de golo e o meio da pequena área – enfrentou uma bola aérea no meio da grande área aos 62 minutos; enquadrado numa defesa constituída por guarda-redes, três defesas centrais (Conor Coady, Ryan Bennett e Willy Boly), e dois defesas laterais (pela direita, Matt Doherty e pela esquerda, Jonny Otto – a partir do minuto 85, Rúben Vinagre), que em posse de bola passam a ser alas – ocupação de espaço em articulação com médio interior e extremo.
Situação em questão, analisada e interpretada nas próximas linhas: cruzamento de Benjamin Mendy aos 72 minutos, a partir da ala direita defensiva do Wolverhampton WFC; bola cruzada a altura média com intensidade; cabeceamento protagonizado por Gabriel Jesus no centro da área com erro de marcação de Conor Coady; defesa de Rui Patrício com o joelho esquerdo, não se precipitando à decisão do adversário – Gabriel Jesus -, e executando após o cabeceamento.
A análise e interpretação é assinada e da responsabilidade de Roberto Rivelino *para melhor perceção e conceção do momento, deve perceber-se previamente a diferença de leitura de imagens estáticas (frames), às imagens em movimento (vídeo).
Detalhe de Guarda-Redes: Rui Patrício decidiu no @Wolves 1-1 @ManCity mas a defesa não apareceu no seu ecrã. Pese a espetacularidade da intervenção a remate de @sterling7 , foi a cabeceamento de @gabrieljesus33 a defesa de maior qualidade: https://t.co/HbNoA6eoV6 pic.twitter.com/SFygJPUVxR
— MundoDosGuarda-Redes (@MDosGuardaRedes) August 27, 2018