Ricardo Manuel Pereira partilhou a sua experiência na transição de guarda-redes para técnico específico e no 4º Dia do Guarda-Redes da Escola de Guarda-Redes João Santos falou sobre as diferentes fases da sua carreira e a evolução para o posto que já ocupou ao serviço de Real SC, SL Benfica B ou Al Fateh.
“Com 38/39 anos e já a capitão de equipa só se gritava e fazia-se anti-jogo e se pudesse ainda jogava hoje em dia. A relação de guarda-redes a treinador de guarda-redes é diferente. Lembro-me de ter passado diferentes fases da minha carreira e lembro-me por ser tão competitivo de aos vinte e tal anos ser já uma cobra velha na relação com alguns treinadores que não me metessem a jogar – portanto, aquilo que nós detestamos que os nossos atletas hoje em dia façam -, e depois lembro-me de outra fase totalmente diferente, que é uma fase de mais maturidade em que ganhas um grande respeito e começas a perceber o quão difícil é, primeiro o trabalho de quem não joga e depois o trabalho do teu treinador também. Portanto, fui fazendo esta evolução e que se calhar me permitiu depois passar com maior facilidade a esta carreira de treinador.”