Robert Green não integra uma convocatória e não joga pelo Queens Park Rangers desde 2015 por o clube não querer ser obrigado a ativar a cláusula de renovação automática com o guarda-redes Inglês ao fim de 30 jogos disputados. Nesta sexta-feira, deu a conhecer a situação que vive em Loftus Road.
Caso cumprisse 30 jogos esta temporada, o internacional Inglês teria o seu contrato automaticamente renovado por mais uma época com o clube do Championship. Contudo, foi avisado que não chegaria a esses números por Jimmy Floyd Hasselbaink, que assumiu o comando técnico da equipa e prontamente fez Robert Green saber que não “iria fazer 30 jogos”, contou ao Sportsmail o guardião que tem 24 jogos disputados no Championship 2015/2016 até à data.
“É frustrante, para deixar claro. Deixar o clube no verão [de 2015] foi algo que podia ter acontecido e ajudaria o clube financeiramente, mas os donos do QPR disseram-me que queriam que ficasse. Sabiam desta cláusula mas tinham o desejo de regressar à Premier League”, afirmou o guarda-redes de 36 anos que tinha avisado os diretores do clube sobre esta situação que está a viver atualmente.
Para que se tenha noção da situação de Robert Green no Queens Park Rangers o DailyMail explicou: “Rob Green já nem parece existir. Não é nomeado quando Jimmy Floyd Hasselbaink revela a lista do plantel dos guarda-redes durante as Conferências de Imprensa, não está envolvido nos treinos da equipa principal e não é sequer visto nos dias dos jogos.”
Formado e revelado no Norwich City FC, Robert Green foi o guarda-redes da seleção Inglesa no Mundial’2010 a par de David James e está nos Hoops desde 2012, depois de ter representado o West Ham United FC durante seis anos, tendo chegado a capitão do clube antes desta situação.