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Silvino Morais: o Dia Nacional do Guarda-Redes na celebração de 50 anos dedicados à defesa da baliza

Silvino Morais: o Dia Nacional do Guarda-Redes na celebração de 50 anos dedicados à defesa da baliza

19 Dezembro, 2024
Datas e Celebrações

Silvino Morais: o Dia Nacional do Guarda-Redes na celebração de 50 anos dedicados à defesa da baliza

Silvino Morais tem uma das carreiras mais longevas na dedicação à arte da defesa da baliza, vivendo-a há 50 dos 59 anos de vida, entre os Portugueses e na celebração do Dia Nacional do Guarda-Redes recordou este dia com uma mensagem emotiva sobre o que é Ser Guarda-Redes, função que desempenhou até 2001.

Terminada a carreira como guarda-redes depois de FC Porto, SC Espinho, Gil Vicente FC, FC Famalicão, Vitória FC, Os Belenenses, União de Lamas, CD Arrifanense, GD Bragança e Lusitânia de Lourosa, Silvino Morais encetou um caminho como técnico específico que o levou a experiências ao serviço de FC Porto, SC Braga, Académica, Moreirense FC, seleções de Portugal e estando desde 2023 vinculado à Federação do Qatar.

Eis a mensagem de Silvino Morais nas redes sociais:

  • «No futebol, só a vitória conta. E só se ganha quando se marca mais um golo que o adversário. Por isso quase todas as crianças sonham ser pontas-de-lança. Poucos nascem com o sentido de baliza. Eu orgulho-me muito do meu percurso como guarda-redes, das camadas jovens ao futebol profissional, porque sempre me senti como o último guardião do templo. A última barreira entre o sucesso e o desaire, entre o adversário e uma equipa inteira que espera de si, sempre, a maior de todas as defesas. Ser guarda-redes é uma missão, guardar o templo sagrado é uma incumbência superlativa. Todos têm desculpa se falharem, o guarda-redes não. Tantas vezes desamparado, desigual no 1×1, é no mais profundo da sua alma que vai buscar forças graníticas para se agigantar e cumprir o seu papel de defensor derradeiro do símbolo que ostenta. Voando até tocar no Céu. Sozinho, só por si, não é nada, porque o futebol é coletivo, é união. Mas tantas vezes sozinho, na cara do adversário, mortífero e impiedoso, carrega nos ombros os sonhos de vitória de um todo.»