Quando a 24 de maio de 2006 o Chile bateu a República da Irlanda em Dublin (1-0), ficou decidida transferência de Claudio Bravo para a Europa. Na bancada estava Xabier Mancisidor, então técnico dos guardiões do clube Espanhol, que exigiu a contratação do número do Colo Colo. Volvidos dez anos, o Hispânico exigiu a mudança do Cóndor para o Manchester City FC e Pep Guardiola acedeu, como desenvolve O Mundo dos Guarda-Redes.
Intocável na estrutura da Real Sociedad, Xabier Mancisidor escolhia a dedo um guardião para dar solidez à defesa após vários erros cometidos por um jovem Asier Riesgo em 2006. Assim, a deslocação à capital do país Britânico foi decisiva e após a aprovação do técnico Espanhol, o diretor desportivo – e lendário médio -, José Mari Bakero avançou para a contratação e não hesitou em pagar mais de um milhão de Euros aos Caciques para adquirir um guarda-redes que, aos 23 anos, já contava com quase 200 jogos disputados entre o Colo Colo e a seleção.
Já em San Sebastián, Claudio Bravo agarrou a titularidade à sétima jornada da La Liga 2006/2007 e não conheceu outro sabor que não a titularidade. A Real Sociedad desceu, mas o Sul-Americano assegurou o quinto posto como guarda-redes menos batido num campeonato com nomes como Iker Casillas (Real Madrid CF), Víctor Valdés (FC Barcelona), Santiago Cañizares (Valencia CF), Leo Franco (Atlético de Madrid), Andrés Palop (Sevilla FC), Daniel Aranzubia (Athletic Bilbao), Carlos Kameni (RCD Espanyol), ou César Sánchez (Zaragoza).
Seguiram-se cinco temporadas de titularidade ditatorial para Claudio Bravo nos Bascos e levou o clube de volta à La Liga, estreou-se a marcar com um golo de livre e foi protagonista do apuramento para a Champions League 2013/2014. No verão de 2014 rendia doze milhões de Euros com a mudança para o FC Barcelona.
Com os Catalães conquistou todas as provas principais em Espanha e na UEFA e voltou a conquistar Xabier Mancisidor que entretanto fez percurso por Real Madrid CF e Málaga CF antes de chegar aos Citizens. Treinou Iker Casillas, Willy Caballero, Carlos Kameni e Joe Hart, mas na hora decisiva a escolha foi clara: voltar a trabalhar com o Cóndor, que aos 33 anos prova-se como um dos números 1 mais evoluídos da atualidade.
